quarta-feira, 29 de junho de 2011

Jovens, tomem a sua Cruz!


“... e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim.” Mateus 10:38

Graça e Paz meus irmãos e amigos em Cristo. Segure-se na cadeira, pois esta palavra irá falar muito ao seu coração.
A palavra de hoje nos remete a Cruz, peça importante para a nossa salvação como filhos de Deus. Mas não quero falar da Cruz em que Cristo foi crucificado e ficou vazia, pois ele ressuscitou, mas sim falar sobre a nossa Cruz diária. Temos carregado literalmente a nossa Cruz? Se a resposta for não, tome cuidado, pois sem a Cruz não seremos capazes de seguir a Cristo.
O que é então tomar a nossa Cruz? Tomar a nossa Cruz não é “procurar sofrimento”, mas é viver somente para Cristo ao ponto de negarmos a nós mesmos, pregando nosso pecado, nosso egoísmo, nossa falsa vã glória na Cruz. Tomar a nossa Cruz é tomar as palavras de Paulo em Gálatas 2:20 e dizer: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”.
Jovens, nessa idade que estamos (também sou), como é difícil tomar a nossa Cruz, não é? Esse mundo nos oferece tantas coisas, entretenimentos, alegrias passageiras, falsos amigos, situações que aos nossos olhos parecem boas e que no fim são caminhos de “morte”. Vemos tantos jovens, pessoas de todas as idades se acabando neste mundo por literalmente “nada”, pessoas que se entregamos um panfleto cristão nos param e dizem: Não preciso disso porque sou auto-suficiente, ou, não quero, pois Cristo é uma falsa ilusão do ser humano. Que possamos nos diminuir, saber que sem Deus nada podemos fazer.
Afinal, o que tem estado na frente de nossa Cruz? Os nossos planos? Amizades? Família? Estudos? O seu tempo? A internet? Os problemas ou até mesmo vitórias? Meu amigo, nada disso pode te dar a vida eterna. Tudo isto tem que estar depois de sua Cruz, tem de ser secundários a uma vida com propósitos baseados em Deus. Vamos acordar! Somos fortes, só crucificando nosso eu, seguindo a Cristo, só assim chegaremos a vida eterna aos seus braços e para louvor e glória D’ele.
Cristãos, vemos tantos dentro da igreja andando sem a sua Cruz. Atitudes, palavras e ações vão testificando o caráter de muitos cristãos nas igrejas. Muitos dizem seguir a Cristo, mas não querem carregar a sua Cruz, vivem uma vida suja, na lama do pecado e porque andam com a bíblia debaixo do braço se acham os super-crentes e nos direito de criticarem a todos. Mas a palavra do Senhor nos adverte em Mateus 7:21 o seguinte: “Nem todo que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” Que possamos mudar de atitude o mais rápido possível e testemunhar da palavra de Deus para os que ainda não há conhecem.
Jovens, sem a Cruz não há salvação. Se você no percurso se achar cansado, descanse no Senhor teu Deus que ele irá lhe ajudar. Tome a sua Cruz, siga a Jesus Cristo.
Acordemos Jovens, em nome de Jesus Cristo.


Att: Marcelo Correia

terça-feira, 28 de junho de 2011

Vamos em Frente!

“Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atos que conduzem à morte, da fé em Deus, da instrução a respeito de batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno. Assim faremos, se Deus o permitir”. Hebreus 6 : 1 - 3



Olá irmãos em Cristo! Graça e paz sejam convosco!
Vamos refletir sobre o que a palavra de Deus diz sobre “Ir em Frente”.


Como tem sido seu crescimento espiritual? Tem ido em frente? Está servindo ao Senhor seu Deus? Ainda é apenas um ouvinte? Até quando, por exemplo, iremos para as nossas igrejas somente para ouvir como uma platéia de qualquer outro lugar como o cinema, futebol, etc, e começaremos a ir como servos do Senhor? Assim como Isaías disse na presença do Senhor: Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: "Quem enviarei? Quem irá por nós? " E eu respondi: "Eis-me aqui. Envia-me! " Iaias 6 – 8. Quando nós também diremos isso? Você tem buscado agir, fazer, trabalhar, e mais outros verbos? E como aprendemos na aula de português, todo verbo é uma ação. Todos nós deveríamos lembrar o porquê de estarmos ainda vivos, pois se Deus não esperasse nada de você, já estaria na hora de ir para a glória, você que já recebeu a Cristo como seu único salvador. É claro que, Deus não precisa de humanos! “Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas”. Atos 17: 25, mas Deus em sua misericórdia, tem nos usado, mesmo como pecadores para uns ajudarem os outros no caminho da salvação, e se você não tem se sentindo usado pelo Senhor, peça a Ele em nome de Jesus! Deus disse pra que amemos o próximo como a nós mesmos. Como podemos fazer isto? Jesus é o maior exemplo de amor, o único filho de Deus, aquele que se humilhou por nós trazendo uma mensagem de amor! Esse foi o maior exemplo de amor ao próximo, e sendo assim irmãos, o melhor jeito de dizer que ama o próximo é espalhando o amor de Cristo a toda criatura! Vamos em frente! Nós temos que agir! O evangelho tem que ser pregado! Em forma de gratidão a Deus e amor ao próximo! O amor de Jesus tem que ser declarado por nós! Essa é a ação que muitas vezes tem faltado! Então, vamos em frente!?
Que Deus te abençoe e te ilumine! Peça ao Espírito Santo que te oriente te impulsione ao crescimento, a seguir em frente. Fique na paz. Amém!


Mensagem por: Lucas Vinícius
Fonte: http://jovensdapalavra.blogspot.com/

segunda-feira, 27 de junho de 2011

LOUVORZÃO R8

A paz do Senhor a todos!!!


No dia 25, sábado, realizamos na Igreja do Retiro do Bosque um maravilhoso culto em louvor e adoração ao nosso grandioso Deus. Foi um grande louvorzão onde estiveram conosco a cantora Raquel Santos e seu esposo Diego Mohamades, preleitor da noite. Além das equipes de louvor e jovens da nossa regional. Pra quem foi, com certeza pode sentir a presença de Deus e contemplar seu grande mover. Graças a Deus ainda temos jovens tementes e que tem em seus corações o desejo de buscar a presença real e gostosa do nosso Pai Celestial.
Não ficará somente neste, foi apenas um de vários outros que serão ainda melhores.
Que Deus abençoe o Ev. Noilson, líder da regional, sua equipe e todos os pastores e congregações que não tem medido esforços para nos apoiar nestes projetos.




Tatiane Ferreira

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Convite: LOUVORZÃO R8

PARTICIPE CONOSCO DO GRANDE CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO NO DIA 25 DE JUNHO A PARTIR DAS 18:00 HS, COM PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE RAQUEL SANTOS.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Filhos Desviados. O que fazer?


1) O que os pais devem fazer quando os filhos se desviam do Evangelho? Geralmente os pais ficam histéricos, desesperados. Qual é a maneira certa de agir?

Depende muito da idade dos filhos. Se eles ainda estão em idade que devem submissão aos pais, os pais devem exercer autoridade e colocar limites. Quando os filhos já têm idade para assumir responsabilidade sobre si mesmo, a atitude dos pais deve ser a mesma que Pedro ensina às esposas em I Pedro 3.1-3 - calar - há poder no silêncio de pais fiéis a Deus.

2) Como se prevenir para que isso não aconteça e manter o filho dentro da igreja?


Só amar os filhos não basta. As mães dos marginais que estão nos presídios os amam profundamente. Os visitam e ficam desesperadas a cada motim, querendo notícias suas.
É preciso educar os filhos. Educar no temor do Senhor, em submissão, no ensino da Palavra, gastando tempo com eles, discipulando, conversando, brincando e se divertindo e permitindo que a criança viva todas as fases da vida, desde a meninice até a juventude em plenitude, de forma saudável e feliz. Sem imposições ou extremos.

3) Os pais geralmente estão muito preocupados o que eles vão ser quando crescer. E a parte espiritual, eles têm sabido cuidar dessa parte?


Existem dois extremos perigosos. Alguns pais vivem ocupados demais com igreja, trabalho e os próprios interesses, assim, nao gastam tempo com os filhos. Outros, obrigam os filhos a serem crentes a todo custo, querendo que os filhos sejam "santos"antes da hora ou exigem uma santidade que eles nao possuem. Pais saudáveis produzem filhos saudáveis.

4) A igreja e os pais tem sua parcela de culpa quando um jovem se desvia?


Nem sempre. E claro que todos os pais se culpam quando um filho se desvia, mas conversão é uma decisão pessoal. Ë possível fazer tudo certo e mesmo assim o filho se desviar.

5) Alguns pais tem costume de largar os filhos na igreja, transferindo sua responsabilidade de educar. Isso é correto?

De jeito algum. A resposabilidade de educar os filhos é primariamente dos pais.
Autor: Pr. Silmar Coelho
Fonte: http://www.silmarcoelho.com.br

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A TRISTEZA é um vírus contagioso

Se perguntarmos para uma pessoa se ela está triste, via de regra, a resposta será: “Não”, pois no fundo cada um de nós tem certa aversão em “abrir” sentimentos  íntimos para os outros.
Caso a pergunta seja formulada de outra maneira, ou seja: “Você está satisfeito com a sua vida?”, certamente a reação será bem diferente.


Em um átimo, surgirão considerações sobre o trabalho, salário pequeno, saúde frágil, divergências familiares, contas a pagar, cansaço, tédio, e por aí afora.


Isso nos permite concluir que, de um modo ou de outro, a maioria das pessoas vive envolvida por uma tristeza crônica, razão pela qual buscam “diversões mil”, “passatempos”, “falatório excessivo e fora de hora”, “sobrecarga de aflições e emoções sobre os ombros alheios”, como se fosse possível sair de sua realidade e conviver com a fantasia permanentemente.


É assim que o apelo de Jesus, que pode parecer muito direcionado às pessoas pobres e sofredoras, se aplica praticamente a qualquer um de nós:


“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.


“Tomais sobre vós o meu jugo, e aprendeu de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas.”


“Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt 11:28-30).


Este texto nos revela várias coisas importantes:


I - Deus, por meio de seu Filho Jesus, está interessado em nós, principalmente quando não estamos bem, ou, em outras palavras, “tristes”.


II – Embora não seja adequado nem útil colocar nossos problemas sobre outras pessoas, o Mestre convida a todos para que os lancem sobre Ele.


III - O conceito de “jugo” indica a capacidade de “dividir” uma carga com outro, no caso com Jesus, cujo poder extraordinário torna tal parceria totalmente favorável a nós.


A possibilidade de aprender de Cristo, e assim ter descanso para nossa alma, retirando dela o peso da tristeza, é absolutamente real, de tal modo que duas considerações são feitas, posteriormente ao convite de Jesus, por seu apóstolos:


A – “Tende cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e que nenhuma raiz de amargura (tristeza profunda), brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” (A tristeza é um “vírus” contagioso). (Hb 12:15).


B – Regozijai-vos (tenham grande alegria) sempre (I Ts 5:16).


Texto de autoria de Pastor Elcio Lourenço
Fonte: http://www.netgospel.com.br

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ser Discípulo

Ser Discípulo

Ser discípulo e querer crescer. Somente aquele que descobre a alegria e o excitamento de crescer está preparado para liderar o povo de Deus. Crescer é estar aberto a novos lugares, novas experiências, e novos desafios.
Ser um discípulo significa muitas vezes ficar sozinho, ter uma pequena fé, sentir medo ou dúvidas. Contudo, seguir em frente sem desistir apesar do medo. É ter fraquezas, sabendo que nelas o poder de Deus aperfeiçoa-se. É ser livre, mas tornar-se escravo de todos. É viver numa fronteira, numa corda bamba, andando por um fio, entre a vitória e a derrota, entre o sucesso e a queda. É viver uma criativa tensão entre fé e medo, entre crer e não crer. É muitas vezes dizer: “Se possível passa de mim este cálice”.

É na crise surgem nossos velhos fantasmas e problemas. Entretanto, Deus faz nascer novas oportunidades e nos revela passos para o adiante, fazendo com que vivamos no presente Seu futuro reino. Ser discípulo é trazer o que não existe para o agora e para o já. É ter um estilo de vida tal, que uns respeitam, outros criticam e muitos outros querem imitar.

Ser um discípulo é viver com um Deus criativo, que cada dia faz acontecer algo novo, de tal modo que nos é impossível relatar todas as nossas experiências. É ter a experiência do ontem, mas viver um novo e pleno hoje. Na presença de Deus existe dinâmica e alegria. Deus e Deus da aventura e do excitamento. Rotina não existe no dicionário de Deus.
Fonte: http://silmarcoelho.com.br

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sem motivos para amar?

Existe amor que dure a vida toda, que a tudo perdoe e não se desanime? Existe amor que se renova todos os dias porque tudo sofre, tudo espera, tudo crê?
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Minha ingênua e sincera fé diz que sim, mas muitas vezes [às vezes a maioria das vezes] o meu coração/razão/vontade não encontra tal amor… ou, se ele está lá… se cansa de tentar procurá-lo e fazer reviver um sentimento assim. Não por falta de forças ou de coragem, mas por falta de motivos.
Onde encontrar motivos para amar, então? É possível encontrá-los quando já não queremos ou temos medo de nos machucarmos de novo?
Talvez as perguntas estejam sendo feitas da maneira errada, mas não sem verdade existencial… Todo mundo procura por estes motivos de vez em quando… Eu gostaria que minha resposta fosse tão simples quanto procurar no “Google”, mas eu não tenho boas notícias sobre encontrar motivos para amar, geralmente nunca se acha um bom motivo para se fazer isto. É mais fácil [e menos complicado] não ter motivo para amar. Recusar-se a amar e trancafiar-se solitariamente dentro de uma torre alta ou mosteiro celibatário talvez seja a solução menos dolorosa.
Não amar evitaria comprometer o amor e a vida de mais algum inocente, quando, por exemplo, duas pessoas se amam e se deixam ser amadas, mas logo no início de suas caminhadas descobrem que é perigoso demais abrir o coração não só ao amor, mas às frustrações e confrontos que a vida a dois sempre causa. Ou, quem sabe, depois de muitos anos de caminhada juntos, descobrem que o motivo para se amar acabou faz tempo ou nunca, de fato, existiu. Donzelas amáveis e príncipes heróis encantados, cavalos brancos e o salvamento da princesa da torre são divertidos e empolgantes nas primeiras vezes, mas se torna enfadonho ter que se trancar na torre de novo para se proteger de uma dor ou de escalá-la perigosamente a fim de encontrar aventuras e motivações para amar todos os dias.
Não amar certamente anularia as dores e desilusões destes momentos, mas não é a decisão mais completa a ser tomada. Particularmente não creio que exista gente que foi feita para não amar; e também não creio em amor que vai e vem, que sobe e desce. Acredito no amor que fica, mesmo amassado, ferido, sozinho e nos faz ter esperança de ver hoje, no nosso agora dolorido, um horizonte amanhã, doce e ensolarado, talvez distante, mas alcançável de dias melhores, mais fáceis para se amar. Dificilmente encontra-se um bom motivo para amar persistentemente, mas quem disse que o verdadeiro amor precisa de motivos para ser amor?
O que me faz amar com vontade de amar não é o motivo, mas a consciência da existência inequívoca deste amor que está aqui dentro sem saber como. Não sei explicar, muito provavelmente ninguém conseguirá explicar, porque o amor é assim, mais forte que a morte, dolorosamente persistente, irrevogavelmente amante, paciente e benigno mesmo sem motivos. Já tentei entendê-lo, mas eu sei que só posso sentí-lo.
O bom e verdadeiro amor não precisa saber dos motivos, jamais os procura ou avalia se é possível ou não amar, só sabe que sente amor e pronto. Vai lá de peito e vida abertos. Ele lança fora todo o medo, ainda que se tenha de matar um leão por dia e a gente vá deitar cansado todas as noites.
O amor sobrevive mesmo é de mãos dadas com a fé e a esperança. O abraço dado, o beijo paciente, a presença carinhosa certamente são expressões do amor, são veículos para nos sinalizar que ele existe e nos dar novo ânimo, mas quando não os encontramos não significa que não podemos amar ou que nos faltam motivos. Dificilmente entenderemos ou reconheceremos o verdadeiro amor somente nos atos e gestos físicos. O amor manifesta-se em dom/dádiva, no que é dado sem buscar interesses próprios, nem mesmo os interesses de atender às nossas carências afetivas são válidos para buscar amar. O amor manifesta-se sem motivo aparente, até sem condições, vem como um rolo compressor ou uma simples brisa, mas vem.
É possível negligenciar o amor, fazer de conta que não existe ou abafá-lo. É possível ficar tão duro ao amor que, mesmo ele existindo, não se queria mais senti-lo. O medo da dor pode causar tudo isso, mas podemos escolher viver por medo e não deixar o amor em paz ou por fé e esperança e fazê-lo brilhar como um sol.
Amar é a capacidade de doar-se sem querer nada em troca, talvez por isso o Senhor tenha dito que, no final dos tempos, o amor se esfriaria de quase todos. Uma sociedade que luta por poder e prestígio, que compra todas as coisas, admiração e domínio, que concorre traiçoeiramente pelos melhores lugares e pisa em cima de qualquer ameaça não entende nem aceita dar sem querer qualquer coisa como pagamento. Pessoas que se amam, mas se interessam mais por disputar quem ama mais do que simplesmente amar, gente que não sabe amar só por amar corre o sério risco de ver esfriar a sensibilidade ao amor.
Logo, não existe pagamento para quem ama de verdade. E quem assim ama, não aceita tais trocas e barganhas. Continua dando, amando, crendo e alimentando a esperança não do fim, mas do recomeço pleno e movido pela alegria de simplesmente amar todos os dias, tudo sofrendo, tudo crendo e tudo esperando, até mesmo o ressurgir da sensibilidade de amar.

Fonte: http://estudos.gospelmais.com.br

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A cadeira vazia

Era uma singela igreja, freqüentada por moradores da região daquele distante bairro de Londres.

Os anos se passavam e o pequeno grupo se mantinha constante nas reuniões, ocupando sempre os mesmos lugares.

Foi por isso mesmo muito fácil ao pastor descobrir certo dia, uma cadeira vazia. Estranhou, mas logo esqueceu. Na semana seguinte, a mesma cadeira vazia lá estava e ninguém soube informar o que estava acontecendo. Na terceira ausência, o pastor resolveu visitar o faltoso.

No dia frio, foi encontrá-lo sentado, muito confortável, ao lado da lareira de sua casa, a ler.

Você está doente, meu filho? Perguntou. A resposta foi negativa. Ele estava bem.

Talvez estivesse atravessando algum problema, ousou falar o pastor, preocupado.

Mas estava tudo em ordem. E o homem foi explicando que simplesmente deixara de comparecer. Afinal, ele freqüentava o culto há mais de vinte anos.

Sentava na mesma cadeira, pronunciava as mesmas orações, cantava os mesmos hinos, ouvia os mesmos sermões. Não precisava mais comparecer. Ele já sabia tudo de cor.

O pastor refletiu por alguns momentos. Depois, se dirigiu até à lareira, atiçou o fogo e de lá retirou uma brasa.

Ante o olhar surpreso do dono da casa, colocou a brasa sobre a soleira de mármore, na janela.

Longe do braseiro, ela perdeu o brilho e se apagou. Logo, era somente um carvão coberto de cinza.

Então o homem entendeu. Levantou-se de sua cadeira, caminhou até o pastor e falou: tudo bem, pastor, entendi a mensagem.

E voltou para a igreja.

Todos nós somos brasas no braseiro da fé. Se mantemos regular freqüência ao templo religioso, estudando e trabalhando, nos conservamos acesos e quentes.

Mas, exatamente como fazem as brasas, é preciso estender o calor. Assim, acostumemos a não somente orar, pedir e esperar graças. Iluminados pelo evangelho de Jesus, nos disponhamos a agir em favor dos nossos irmãos.

Como as brasas unidas se transformam em um imenso fogaréu, clareando a escuridão e aquecendo as noites frias, unidos aos nossos irmãos de ideal, poderemos estabelecer o calor da esperança em muitas vidas.

Abrasados pelo amor a Jesus, poderemos transformar horas monótonas em trabalho no bem. A simples presença passiva na assembléia da nossa fé em um dinâmico trabalho de promoção social, beneficiando a comunidade.

Pensemos nisso e coloquemos mãos à obra.

Pensamento Clarificados pela mensagem do cristo, espalhemos calor nas planícies geladas da indiferença, da soledade e da necessidade.

Procuremos a dor onde ela se esconda e a envolvamos nos panos quentes da nossa dedicação.

Estendamos o brilho da esperança nas vidas amarfanhadas dos que nunca conseguiram crer em algo que estivesse além do alcance dos seus sentidos físicos.

Tornemo-nos brasas vivas, fazendo luz onde estejamos, atuando e servindo em nome de Jesus.
Fonte: http://www.reflexao.com.br

Pastor desliga-se da Igreja Betesda por ser orientado a aconselhar e aceitar união gay


O pastor Edney Melo, da Igreja Betesda de Fortaleza (CE) comunicou seu desligamento com a igreja de Ricardo Gondim por diversas divergências de pensamento, acerca de temas como a volta de Jesus, a ressurreição e também sobre a posição da igreja sobre aceitar casais homossexuais e ainda pedir aos pastores que façam aconselhamento de casais como se fossem casais heterossexuais.
Melo estava a 24 anos no ministério, mas tomou a decisão de sair e escreveu em seu blog suas razões. Uma delas é que, segundo ele, as características da Betesda têm mudado, “tem adquirido características institucionais e de pensamento, que, a princípio, apenas demonstravam sua pluralidade”.
Outro motivo seria discordar da orientação de aconselhar casais homossexuais. “No entanto, ano passado, em conversa com um dos principais pastores da Betesda, eu o ouvi falar de uma reflexão que estava sendo feita sobre a questão homossexual, que, deveria ser considerada pela igreja, normal. Inclusive, disse ele estar disposto a aconselhar casais homossexuais em sua comunidade, como se foram héteros, com a restrição de não serem promíscuos.”
O pastor também escreveu em seu blog que outro motivo que o levou a se desligar do ministério de Gondim foi não aceitar o fato da liderança da Betesda ter questionado as doutrinas da ressurreição e da volta de cristo “A partir daí, passei a ter uma série de conversas com a liderança cearense da Betesda, com quem questionei esses e outros pressupostos, contidos no consciente coletivo da igreja, como a volta de Jesus, a ressurreição e outras questões que considero irrefutáveis.”
Confira o texto na íntegra:
Percebendo o tamanho da repercussão com relação ao meu desligamento da Betesda, decidi romper o silêncio. Não sou neófito ou irresponsável. Sou pastor de uma comunidade punjante, bonita, leve e com características únicas, como qualquer comunidade cristã nordestina, que luta pela própria sobrevivência e pretende levar a sério seu amor a Jesus, o Nazareno e à sua mensagem da Cruz.
Estive, há 24 anos na igreja Betesda. Fui, durante seus momentos mais difíceis, um de seus principais elaboradores, mantenedores emocionais, um ferrenho lutador. Em todos esses anos, sob a tutela de Allison Ambrósio, que me ensinou a ser líder. Amei, trabalhei, orei e me empenhei por essas comunidades com afinco por muitos anos. Formei líderes, cuidei de novos membros e tenho tido meus melhores amigos ligados à Betesda. Tenho autoridade para falar da Betesda em todos os seus segmentos. Conheço a fundo sua estrutura e seus bastidores mais discretos. Eu conheço essa igreja como a palma de minha mão. E, infelizmente, hoje, eu a percebo tão cruel quanto qualquer instituição religiosa. Pensamentos novos em práticas antigas.
Procurarei não ser ofensivo em minhas próximas palavras, diferentemente do que tem acontecido contra mim. Isso me admira muito, visto que a idéia da tolerância, da compreensão e da graça, sempre foram alardeadamente pregada nos ambientes da Betesda. Uma igreja não é constituída, ela é formada, estabelece-se, desenvolve-se e vai assumindo características que a identificam e a solidificam no decorrer dos anos. Assim, a Betesda, minha amada igreja, também tem mudado. Tem adquirido características institucionais e de pensamento, que, a princípio, apenas demonstravam sua pluralidade. Com o passar dos anos, não havia mais pensamentos plurais, mais opostos. Mas percebo, que, o que começou a se desenvolver, foi um grupo de pessoas confusas, teológica e institucionalmente. Agi como podia. Mas as questões levantadas, as palestras ministradas, sempre desconstruíam, mas tinham uma proposta construtiva incipiente.
Com a morte do Pastor Allison, mesmo sem perceber, comecei a perder o afinco e o amor que tinha pela instituição. Mesmo assim, tentei segurar os fios que ligavam sua frágil estrutura, inclusive, mentoreando novas lideranças. No entanto, ano passado, em conversa com um dos principais pastores da Betesda, eu o ouvi falar de uma reflexão que estava sendo feita sobre a questão homossexual, que, deveria ser considerada pela igreja, normal. Inclusive, disse ele estar disposto a aconselhar casais homossexuais em sua comunidade, como se foram héteros, com a restrição de não serem promíscuos. A partir daí, passei a ter uma série de conversas com a liderança cearense da Betesda, com quem questionei esses e outros pressupostos, contidos no consciente coletivo da igreja, como a volta de Jesus, a ressurreição e outras questões que considero irrefutáveis.
Quando essas questões, durante esse ano, começaram a ser expostas no youtube e em revista de circulação nacional, novamente me posicionei. Percebi, então, que estávamos completamente divididos dentro da própria instituição. Falávamos ser uma comunidade de pensamento polifônico, mas, na verdade, tornamo-nos um ajuntamento destoante de instrumentistas. Nossos púlpitos e nossas conversas nos encontros são incongruentes. Parece haver diálogo. Mas, na verdade, o que existe é um grupo que elabora questões elevadas, um outro que finge que concorda, outro que finge que entende e a igreja perdida, sem referenciais. Todos os limites entre estes grupos começaram a se confundir, mudando a imagem pública da Betesda, que não sabe se é ou não evangélica. Quem discorda dos pensamentos elaborados, ou não entendeu ou é fundamentalista. Rótulos e jargões,são detestados mas apenas criaram-se novos, de acordo com novos pressupostos.
Eu decidi sair em silêncio, não por ser dissimulado, maquiavélico, traidor. Eu conheço o meu significado para a Betesda e sabia que traria uma grande repercussão. Tentei preservar os que são ligados a mim do rótulo de conspiradores. Tentei preservar minha comunidade de reuniões intermináveis. Ela cobrava de mim uma posição a tempos. E, obviamente, precisei fazer isso com o mínimo de planejamento. Eu o faria com mais calma. Tive que acelerar o processo, por causa da notícia, que me chegara, de que oito pastores estavam querendo se organizar para algum tipo de decisão. Por isso, quase imediatamente, quis sair. Não queria ser envolvido em nenhum racha. Quanto à minha comunidade já ter um nome, isso não foi planejado exaustivamente. Não queríamos ser conhecidos como dissidentes. Queríamos ir em direção à nossa própria identidade. Em um dia, concordamos com o nome: Comunidade de Cristo Maranata. Peço perdão aos que me amam. Mas tomei essas decisões para sua preservação.
A minha saída é a minha última mensagem para a Betesda. Gostaria que ela tivesse re-avaliado suas posturas, sua repercussão pública com mais respeito a quem pensa diferente. O futuro da Betesda não será a polifonia, será a solidão. Se, não houver uma profunda reformulação de pensamento e jornada. Não gostaria de ser procurado. Minha maior atitude e sinal de coerência é minha partida, com os meus.
Em paz, mas em jornadas diferentes.

PR. EDNEY MELO
Fonte: http://www.overbo.com.br/